Vista essa causa! Apoie a lei Maria da Penha

Vista essa causa! Apoie a lei Maria da Penha

Você já ouviu falar na lei Maria da Penha? Sofrer violência doméstica e familiar é mais comum do que se imagina. As estatísticas são alarmantes: durante a pandemia, período em que passamos mais tempo em casa, 1 em cada 4 mulheres afirma ter sofrido algum tipo de violência, de acordo com o Instituto Datafolha. Por isso, é importante se informar e apoiar essa luta das mulheres.

O resultado da pesquisa revela ainda um aumento nas agressões dentro de casa. No estudo anterior, 42% das mulheres relataram crime de violência. Agora, o número saltou para 48,8%. Além disso, os dados sobre violência doméstica mostram que aumentaram os casos com a participação de namorados, maridos ou ex-companheiros.

Nós, da Moda Colmeia, apoiamos a luta das mulheres e criamos uma campanha especial em prol da proteção às vítimas dos crimes de violência doméstica. Para conhecer, saber como vestir essa causa e entender mais sobre esse tema tão importante a toda a sociedade, acompanhe as linhas a seguir!

Conheça a campanha Maria da Penha da Moda Colmeia

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Todos os anos, criamos uma campanha para conscientizar clientes, parceiras e colaboradoras sobre os direitos da mulher vítima de qualquer tipo de violência, e também sobre a Lei Maria da Penha.

E, para reforçar o nosso apoio e o nosso respeito às mulheres, desenvolvemos todo ano no mês de setembro, uma camisa exclusiva em que todo o lucro das vendas é revertido para o Instituto Maria da Penha. O tema deste ano é “Eu escolho renascer”. As camisas podem ser adquiridas nas lojas físicas ou na nossa loja virtual.

Assim, conseguimos dar voz às mulheres vítimas de algum tipo de violência doméstica, mas que são exemplos de como é possível dar a volta por cima e reescrever sua história. Afinal, é sim possível voltar a sorrir, sonhar e a realizar seus objetivos!

O que é a Lei Maria da Penha?

A Lei Maria da Penha foi criada em 2006 como forma de proteção às vítimas dos diferentes tipos violência doméstica, física, sexual, moral e psicológica, sofrida em casa ou no meio familiar.

Antes dela, o crime de violência doméstica tinha menor potencial ofensivo, o que muitas vezes deixava os agressores impunes. 

O nome da lei foi criado em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes. Ela sofreu uma dupla tentativa de feminicídio, levou um tiro e ficou paraplégica. Seu agressor foi o próprio marido, que respondeu em liberdade por quase 20 anos.

Mas antes de precisar de cadeira de rodas, Maria da Penha passou por diversos episódios de agressão. Isso reforçou a necessidade de haver uma lei específica para tratar desse tipo de violência, já que se percebeu um padrão específico em casos assim, incluindo o ciclo da violência doméstica.

Maria da Penha lutou anos por justiça e seu caso ganhou notoriedade. Foi então que, em 2002, formou-se um Consórcio de ONGs Feministas com a finalidade de elaborar uma lei que fosse capaz de combater a violência doméstica contra a mulher.

Entenda o que é e quais os tipos de violência doméstica

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Em resumo, a violência doméstica e familiar é qualquer ação ou omissão que aconteça com mulheres e que cause sofrimento físico, sexual, psicológico, lesão, dano moral ou patrimonial, além da possibilidade de levar à morte.

Portanto, a luta das mulheres vai muito além da proteção contra agressões físicas. E é importante conhecer os tipos de violência doméstica previstos na Lei Maria da Penha. Assim, é possível identificar e tomar as medidas cabíveis antes que o caso se intensifique. Veja a seguir quais são eles:

  • Física: Quando a integridade corporal da mulher é violada, como nos casos de lesões, ferimentos ou até mesmo quando há aperto dos braços, por exemplo.
  • Psicológica: É quando a mulher tem sua autoestima afetada, quando há controle ou prejuízos ao seu desenvolvimento. São ameaças, constrangimentos, chantagens e até distorção e omissão de fatos.
  • Moral: Envolve calúnia, difamação e injúria. Algumas formas comuns disso acontecer é ao expor a vida íntima da mulher ou acusá-la de traição com o objetivo de diminuir e desvalorizar a vítima.
  • Sexual: Acontece quando a mulher é forçada a participar, presenciar ou manter relações sexuais contra a sua vontade. Nesse caso, impedir que a mulher use métodos contraceptivos, forçar a gravidez ou a prostiuição também configura crime.
  • Patrimonial: Consiste em reter, subtrair os destruir qualquer bem que a mulher possua. Controlar o dinheiro, destruir documentos ou deixar de pagar pensão alimentícia são alguns dos exemplos.

O ciclo da violência doméstica acontece em três principais fases. Saiba identificar

o que fazer em caso de violencia domestica

Os dados sobre violência doméstica ajudam a entender os padrões desse tipo de crime. Ele costuma acontecer em 3 fases, que configuram o chamado ciclo da violência doméstica. Essas etapas foram identificadas pela psicóloga americana Lenore Walker.

Fase 1: aumento da tensão

Esse é o primeiro sinal de violência, e muitas vezes passa despercebido pelas vítimas. Geralmente, o agressor começa tendo excessos de raiva e irritação sem motivo ou por questões sem a devida importância.

Cria-se então um clima de tensão que pode envolver acusações, provocações, levando a mulher a achar que pode ter feito algo de errado, ou até a buscar explicações para o comportamento do parceiro.

É importante ressaltar que essa fase pode durar dias, meses ou anos. No entanto, ela costuma evoluir, chegando à segunda.

Fase 2: ato de violência

Quando o agressor perde o controle, parte para a violência. E como vimos anteriormente, ela pode ser tanto física quanto verbal, psicológica, moral ou patrimonial.

Nesses casos, a mulher costuma ficar sem reação, com um misto de sentimentos como angústia, medo, solidão e vergonha.

Por causa da maior gravidade dessa fase, a mulher tende a se afastar do agressor. Ela pode se esconder dentro da própria casa, procurar amigos ou parentes, buscar ajuda psicológica ou fazer uma denúncia.

Fase 3: arrependimento e comportamento carinhoso

Depois de ser violento com a mulher, é comum que o agressor se mostre arrependido, peça desculpas, faça juras de amor, prometa mudar o seu comportamento e encha a vítima de carinho.

Em muitos casos, a mulher fica confusa com a situação e se sente pressionada a manter a relação. No entanto, a fase de “lua de mel” não dura para sempre e a tendência é que o ciclo de violência doméstica recomece.

Saiba o que fazer em caso de violência doméstica

É muito importante não se calar diante de agressões, sejam elas de qualquer tipo. Além de reforçar a luta das mulheres contra a violência e o machismo, isso faz com que o agressor assuma sua responsabilidade e arque com as consequências dos seus atos.

Por isso, é fundamental pedir ajuda para se ver livre dessa situação. Também é importante denunciar as agressões, levando em consideração o que diz a Lei Maria da Penha. Dessa maneira, é possível reforçar o respeito às mulheres.

Eu escolho renascer! 

lei maria da penha
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Você já conhecia o ciclo da violência doméstica? Junte-se à Moda Colmeia na luta contra este problema e, se identificar qualquer um dos sinais descritos acima, não deixe de denunciar ou contar para uma pessoa próxima. A violência doméstica é um tema que deve ser levado sempre a sério, e nunca deve ser negligenciado. Vista essa causa!

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